Um dia te mostrei o rio.
Não era o Tejo,
Da janela da casa, apenas um fio.
Mas era alegre este rio.
Mostrei o rio,
dei flores,
dei este piso,
dei a loucura da cama quente.
Mas tu querias a lua,
e esta não pude dar.
Hoje há andaimes e homens
e o rio não posso olhar.
J.R. Maciel
Linda lembrança da janela
ResponderExcluirE nada é mais como era antes
nem ela
nem o rio
nem o poeta
Apenas a janela permanece no mesmo lugar.
Gostei muito!
Há braços,