Não quero conhecer profundo,
tua carne crua;
Nem beber das celestes águas,
do teu rio;
Não quero esmorecer ardendo,
em desvario,
Quando despires teu corpo,
ficando nua.
Tu que a todos bem recebes,
doce e generosa,
Qual mãe que ama um filho novo,
muito orgulhosa,
Ou a pérfida com o seu amante
na cama fria,
Eras o descansar do transeunte,
no fim do dia.
O viajante nunca teme o que o espera
na névoa escura,
Nem do desconhecido que de muito longe,
o espreita.
O seu medo está ao fim da jornada
longa e dura,
Que seu porto final seja a fria sombra,
onde ora deita.
J.R. Maciel
Petrolina, 2010
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